segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Redemption



by  Mavylla M Souza
Prólogo

            Estava chovendo torrencialmente, antes o dia ensolarado e quente havia terminado com uma fina garoa, porém agora relâmpagos cortavam o céu e eu podia sentir o estrondo do trovão fazer com que todo o carro tremesse,estávamos no meio de uma tempestade. Os vidros das janelas estavam embaçados, eu não conseguia mais ver o mar, minha mãe estava no banco da frente lendo um livro, mas vez por outra relanceava seu olhar entre a escuridão que reinava la fora e eu, meu pai parecia preocupado,vez por outra ele limpava o pára-brisa com uma flanela,no radio ouvíamos o radialista falando sobre a tempestade.
- A tempestade esta piorando querido, não seria melhor pararmos em algum lugar? Minha mãe olhava preoculpadamente para a estrada.
- sim amor, assim que encontrarmos um posto de gasolina. Meu pai limpava mais uma vez o pára-brisa enquanto falava.

Eu estava cansada, o dia havia sido longo, porém divertido. Eu e meus pais passamos a manha inteira visitando o Convento da Penha e a tarde fomos aproveitar a praia de Vila Velha e agora tudo o que eu mais desejava era chegar em casa e dormir.Fechei meus olhos por um estante, enquanto sentia o carro fazer mais uma curva na estrada,minha mente foi invadida por inúmeras imagens de como foi o meu dia e percebir que tentar dormir não seria tarefa fácil,desistir.
Então um som ensurdecedor me fez abrir os olhos e uma luz ofuscante me cegou, com o impacto eu me sentir sendo jogada para o lado, não sentindo nada mais que o vazio e então tudo escureceu.
                                                                                 ***

- Então é aqui que você se esconde Dimitre? Num telhado de um edifício no Rio de Janeiro?Pensei que você iria se enfiar num lugar um pouco mais exótico. Disse Cassandra ao observar Dimitre de costas sendo totalmente iluminado pela luz do pôr-do-sol.
- O que você quer Cassed? Eu não estou com paciência para mais um de seus joguinhos. Argüiu ele sem nem ao menos olhar para trás.
Ao longe o sol se punha no horizonte transformando as águas azuis do mar numa tonalidade mais escura de um tom dourado enquanto que o céu escurecia perdendo seus tons rosados e alaranjados, a noite iniciava-se e no alto do céu a lua e as estrelas começavam a iluminar a noite escura. Do alto do edifício era possível ouvir logo mais a baixo, na rua, os sons ensurdecedores dos carros que iam e vinham, os trausentes que andavam apressados em direção a suas casas, depois de mais um dia de trabalho. Bem como aqueles que iriam aproveitar o começo de noite para se divertirem.

Cassandra andou até Dimitre abraçando-o por trás e sussurrou em seu ouvido:

- você sabe o que eu quero e eu sei que uma hora você vira até mim, mas eu não vim hoje para isso.
Dimitre afastou-se de Cassandra virando-se de frente para ela, lançando-lhe um olhar mortal:

- Diga-me logo o que você quer e vá embora.

Cassandra lhe sorriu um sorriso que não lhe chegava aos olhos e respondeu-lhe:
- Tenho um pequeno serviço para você Dimitre, e tenho certeza que você irá gostar.

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